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Tec-Atlantica Caldas

Engº António Ferreira dos Anjos dá as boas vindas aos convidados com discurso entusiasmado no dia 14.

Tec-Atlântica SA

14  de Setembro 2012

Evento de lançamento Classe A e apresentação das renovadas instalações de Torres Vedras.

Discurso Engº. António Ferreira dos Anjos

 Minhas senhoras e meus Senhores, caros amigos,

É meu dever e meu privilégio dar-vos as boas vindas e agradecer a vossa presença neste evento que pretende celebrar o lançamento do novo Classe A da marca Mercedes Benz, que será certamente, no futuro recordado, como mais um ícone da marca.

Simultaneamente aproveitamos para vos mostrar e celebrar convosco o "face lift" que acabámos de fazer nas nossas instalações de Torres Vedras.

Três anos depois da Inauguração das instalações de Caldas da Rainha, a Tec-Atlântica decidiu remodelar estas Instalações em Torres Vedras, transformando um espaço construído nos anos cinquenta do século passado, num renovado salão de vendas, oficina e loja de peças, mais consentâneo com o prestígio, qualidade e imagem da marca que orgulhosamente representamos.

Pode parecer insensato que, neste contexto económico/financeiro que vivemos, tenhamos decidido fazer estes investimentos. Porém aprendemos com Albert Schweitzer que "os anos enrugam a pele...mas renunciar ao entusiasmo, faz enrugar a alma".

Como ainda não fazem cirurgias plásticas à Alma...achámos por bem MANTER o Entusiasmo vivo e firme, na certeza de que os Amigos se manterão fiéis à marca e a esta vossa casa: Tec-Atlântica que existe porque tem em cada Cliente um Amigo.

Sabemos que somos diligentes. Sabemos que todos os colaboradores da Tec- Atlântica são profissionais dedicados, trabalhadores, competentes e determinados.

Se nos faltar "Engenho e Arte" compensaremos com trabalho árduo, porque só o trabalho é fonte de riqueza e garantia de Sucesso.

Esta empresa e as que a antecederam e lhe deram origem, representa a marca Mercedes-Benz desde 1958 em Torres Vedras.

Decorreram 54 anos, mas estamos mais jovens e empenhados do que nunca na tarefa de servir com competência, simpatia e prazer os clientes da marca que tão orgulhosamente representamos.

Este enquadramento socioeconómico tem de ser, e é, motivo de estímulo, pelo desafio que significa vencer em tempo de crise.

Este investimento foi possível porque contámos com o apoio da Marca, da Mercedes-Benz Financiamento, do conjunto de profissionais da construção que transformaram este espaço em apenas 2 meses e meio e sobretudo da raça com que os colaboradores da Tec Atlântica, todos sem excepção, se empenharam, muito para além do que seria exigível, de tal forma que, só por isso, teria merecido a pena fazer este esforço financeiro.

A todos o meu muito obrigado e, para todos peço um grande aplauso.

As obras pretenderam obter benefícios operacionais na oficina e peças; melhorar as condições de trabalho; aumentar e melhorar os espaços de exposição de viaturas e criar espaços confortáveis e uteis para os nossos Clientes e Amigos.

Assim, no espaço oficinal foi montado um elevador para viaturas o que nos permitiu, na prática, quase duplicar a área oficinal, passando de 700m2 para 1350m2.

No piso inferior ficou a lavagem e a limpeza de interiores- espaço que designámos por SPA do Automóvel- ficou também o equipamento de alinhamento de direcções, o serviço de pneus e o parque de viaturas da oficina.

No piso superior, ficámos com todas as áreas de exposição, gabinetes, sala de reuniões, sala para clientes com Jornais, revistas e acesso à NET e serviço de café, chá e "cookies" e ainda com a oficina de mecânica - diagnósticos, manutenções e reparações de viaturas ligeiras - Loja de peças; Recepção de oficina, Sala de formação e Refeitório do pessoal.

Não é possível acompanhar todas as senhoras e senhores numa visita guiada a estes espaços, mas estão todos convidados a fazê-lo de "moto próprio" até porque os destinatários destas instalações são os Amigos e os vossos Mercedes.

Quero também deixar um agradecimento público ao Arquitecto Jorge Bonifácio que recriou estes Espaços e acompanhou de perto a execução dos trabalhos, com manifesto sucesso como agora podemos comprovar.

Vou agora deixar-vos um pequeno apontamento da história da Mercedes-Benz, referindo apenas algumas curiosidades que talvez não conheçam:

Se quiséssemos caracterizar, a época em que os alemães Gottlieb Daimler e Carl Benz viveram, poderíamos dizer simplesmente que não havia ainda automóveis.

Já pensaram no que seria a vida hoje, se tivéssemos de nos deslocar de burro, de bicicleta ou a pé?

Seria impossível. Foi isso que Daimler e Benz concluíram há 125 anos atrás.

Insatisfeitos com esse facto, dedicaram as suas vidas a colmatar essa lacuna.

O processo de inventar algo importante para a humanidade não resulta do acaso.

A uma ideia, mais ou menos original - há que juntar competência, dedicação e sobretudo muito trabalho.

No caso do automóvel podemos pensar que, mais cedo ou mais tarde, alguém conseguiria juntar todas as peças necessárias.

Porém, o primeiro a conseguir o feito foi Carl Benz, cujo nome de baptismo era Karl com K que eram as iniciais do nome da terra onde nasceu, mas ele preferiu substituir o K por um C , obviamente em homenagem à minha filha Carolina que adora Mercedes.

O processo criativo foi iterativo, isto é, à medida que foi apurando o que vinha sonhando, ia resolvendo os problemas. Assim confrontou-se com alguns dilemas que foi resolvendo, designadamente:

Que combustível usar? Que tipo de motor? Quantas rodas?

A benzina revelou-se o combustível ideal.

Escolheu um motor monocilíndrico a quatro tempos em posição horizontal.

 E decidiu-se por Três rodas que eram melhores do que quatro, porque Benz não conseguiu encontrar um sistema fiável para comandar a rotação de duas rodas, para dirigir o seu veículo.

A utilização de corrente eléctrica para ignição foi outra brilhante solução que encontrou.

E assim, durante o ano de 1885, um automóvel andou pela primeira vez, ainda que muito discretamente, para não alvoraçar os vizinhos de Benz em Mannheim.

Gottlieb Daimler não estava obcecado pelo automóvel como Carl Benz.

 A sua ambição era construir um motor leve, rotativo e potente, capaz de mover veículos na terra, no ar e na água. Foi assim que nasceu a estrela de três pontas da Mercedes-Benz, representando estes 3 elementos.

O motor de Daimler tinha que ser capaz de subir e descer de rotação, de ser transportável e poderoso, para mover um veículo com ele equipado, além do condutor e do combustível necessário.

Com a ajuda de Wilhelm Maybach, conseguiu os seus objectivos, utilizando no primeiro motociclo, num barco e em carros de carris, o seu "relógio do Avô" - como ficou conhecido o motor, pelo seu formato.

Ao talento de Daimler e Maybach, juntou-se o "feeling" comercial do cônsul Austro-Hungaro em Nice. Emil Jelineck fazia encomendas generosas à Daimler e inscrevia os carros, nas corridas, sob o nome da sua filha Mercedes.

  A Mercedes desenvolveu modelos de competição e em pouco tempo, o carro que as pessoas queriam ter, era um Mercedes - daqueles que ganhavam corridas.

 A partir de 1902, já depois da morte do fundador, a  Daimler,Co, passou a designar os seus produtos automóveis de Mercedes.

Outra curiosidade é que:

Daimler e Benz nunca se chegaram a conhecer pessoalmente. Sendo ambos pioneiros-mor do automobilismo, foi muito adequada a rota de fusão que o destino trouxe às duas marcas, em meados dos anos 20.

Daimler , que morreu em 1900, já não assistiu a esse momento, e Benz

 - que não tinha já qualquer controlo sobre a  firma a que dera o nome - encarou  a união com grande naturalidade.

Portugal não se atrasou muito a aderir ao fenómeno automóvel.

E foi precisamente um Panhard, com motor Daimler, o primeiro automóvel que entrou em Portugal.

Jorge de Avilez viajou até Paris, adquirindo aí um Phaeton que andou pela primeira vez em solo luso no dia 15 de Outubro  de 1895. Dez anos depois de criado o primeiro Benz.

 Partindo de Lisboa, chegou a Santiago do Cacém, onde o Conde de Avilez morava. Pelo caminho, atropelou um burro, no primeiro acidente em que se envolveu um automóvel. Não houve danos nas pessoas, nem no veículo nem tão pouco no asno, apesar do mito de que este último teria morrido.

Mais tarde, por volta de 1908, José da Silva Monteiro, empresário do Porto, deu mostras de grande iniciativa comercial, estabelecendo um stand de vendas num anexo ao belo edifício do Palácio de Cristal.

Pela mesma altura, criou a Garagem Benz na Rua da Liberdade (hoje rua Dr. Alberto Aires Gouveia) na Cidade Invicta.

 Até meados dos anos vinte, esta era a garagem de eleição para os proprietários da marca, que ali confiavam os serviços de manutenção e reparação.

Hoje é, naturalmente, na Tec-Atlântica que os Mercedes devem ser assistidos.

Uma lista dos mais ilustres proprietários fazia parte de cada um dos  catálogos dos Mercedes-Benz da época, representando a fina flor da aristocracia europeia.

Em Portugal, existe mesmo a possibilidade de um Benz ter feito parte da frota real do Rei D. Carlos.

Em 1910, ano da implantação da Republica, a variedade de escolha de um potencial comprador Mercedes-Benz era vasta, começando no modelo de 20 cavalos até ao quase desportivo modelo de 60 cavalos.

Nessa época o automóvel era vendido em chassis, podendo depois ser aplicada uma carroçaria standard ou, se fosse esse o desejo do cliente, enviada para uma firma que elaborasse uma carroçaria à medida.

Uma longa lista de opções estava disponível já naquela época.

 Constava designadamente de malas em couro, tapetes de pelúcia e mesmo de um isqueiro eléctrico.

O motor de quatro cilindros, separados em dois blocos, era capaz de puxar com alguma dignidade uma grande carroçaria. E atingir mesmo a velocidade de 65 km/h em 1910.

Nos anos 30 a Mercedes lança o modelo 170 com várias versões a gasolina.

Na segunda metade da década seguinte, nos anos pós-Guerra, a referência a proprietários Mercedes-Benz famosos, desaparece do catálogo. As Elites tinham mudado... A velha Elite queria passar despercebida e a Nova, ainda não tinha estatuto para ter um Mercedes.

Um dos modelos mais importantes no pós-Guerra para a Mercedes-Benz foi o 170 D.

Era um veículo virtualmente indestrutível, embora lento, com uma velocidade máxima de cerca de 100 km/h.

Foi muito utilizado como Táxi e, em Portugal, recebeu a alcunha de "Matateu", em homenagem ao jogador do Belenenses do mesmo nome, porque este andava sempre de táxi, desde que fosse um Mercedes-Benz.

Os primeiros Mercedes 220 lançados no mercado em 1951, eram semelhantes ao 170.

O motor de seis cilindros e 85 cavalos permitia uma velocidade máxima de cerca de 145 km/h.

O modelo 300 foi o automóvel de maior prestígio na Alemanha depois da Guerra.

Nasceu também na década de 50.

Na versão limousine ficou conhecido como o "Adenauer", por ser utilizado por Konrad Adenauer, o primeiro chanceler da Republica Federal Alemã.

Em 1958 a Mercedes-Benz passa a estar representada na então Vila de Torres Vedras.

Em 14 de Setembro de 2012, continuamos firmemente orgulhosos por representar a marca cujo lema se identifica com a nossa postura:

O MELHOR OU NADA.

E, para celebrar, apresentamos o Novo Classe A nestas Renovadas Instalações que ficam desde já ao vosso Serviço.

  

Finalizando-dirão os Senhores: " já não é sem tempo"- quero pedir a vossa atenção para uma nova abordagem comercial que vamos desenvolver nos próximos meses:

Os tempos difíceis exigem inovação e união de esforços.

O grupo Tecline decidiu convidar as empresas com mais de 20 colaboradores a estabelecer connosco um protocolo de acordo que trará vantagens para os colaboradores dessas empresas, para as suas entidades patronais e naturalmente, para as empresas do grupo Tecline, onde se insere a Tec-Atlantica.

Acreditamos que essas parcerias são parte importante da solução para sairmos vencedores dos desafios que todos enfrentamos.

Aproveito assim a vossa presença, para vos pedir que aceitem receber os nossos delegados, quando estes vos abordarem, para que possam explanar com detalhe o nosso projecto de parceria.

Porque, na nossa zona de influência, existem mais de 1000 empresas e instituições com um nº de colaboradores superior a 20, certamente iremos demorar alguns meses para abordar todos, explicar e implementar estes protocolos de acordo.

Conto com a vossa adesão porque, na vida, só podemos mesmo contar com os Amigos.

E nos negócios também. Sobretudo quando os Amigos são de Boas Contas.

  

Desejo a todos, um excelente serão.

Agradeço de novo a vossa presença e espero que usufruam deste Serão musical e desejo que:

Saiam daqui mais Felizes do que entraram.

Um abraço a todos.

Engº António Ferreira dos Anjos dá as boas vindas aos convidados com discurso entusiasmado no dia 14.